Esse jogo é muito usado em grupos e em psicanálise, costuma surtir bons resultados. Em aulas de idiomas ele também fornecerá prática oral e auditiva, porque será realizado no idioma ensinado.
O jogo consiste em criar duplas, e um dos alunos terá seu papel invertido. Por exemplo: ele será o pai do outro aluno (quando na verdade é filho na “vida real”), ou será professor do outro aluno, ou médico e outro será seu paciente.
A brincadeira consiste em criar diálogos possíveis, baseados em situações já vividas pelos alunos. Deverão apresentar-se à classe se houver tempo podem inverter os papéis novamente (quem é aluno vira professor, o médico da dupla vira paciente, etc.). O importante é que após terminar, os alunos devem dizer o que sentiram, como é ser professor, médico, etc.
Se possível, peça aos alunos para escreverem sobre a experiência, o que mudou na imagem que tinham das pessoas no papel que representaram, etc.
O professor também pode propor situações, em turmas mais avançadas:
- você é médico e o paciente está aqui porque não tomou o remédio que você receitou e piorou.
- você é professor e seu aluno não fez a tarefa.
- você é pai e pegou seu filho fumando no quarto.
E assim por diante.
Zailda Coirano
Neste artigo você aprendeu como inverter os papéis para que os alunos se conscientizem de outro ponto-de-vista.
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