Não é porque somos professores que temos que ser “chatos”. Não precisamos ficar dando matéria atrás de matéria, falando sem parar e dando aulas cansativas que os alunos nem escutam.
Quando estamos no papel de professor não podemos esquecer de nosso papel anterior: todos nós já fomos alunos. E podemos tirar partido dessa experiência se não nos esquecermos dela.
Seguem algumas dicas que (mesmo que pareçam simples) podem fazer diferença:
- Como era seu professor favorito? Como eram suas aulas? O que ele fazia em sala que agradava os alunos? vamos nos espelhar nos professores que ainda estão em nossa memória – prova irrefutável de que eram excelentes – e usar o que aprendemos com eles, não apenas como alunos mas também em nossa carreira.
- Não vamos esquecer que já fomos alunos. Quando prepara sua aula, não a veja como “professor”. Tente colocar-se no lugar do aluno que vai ouvir aquilo tudo. Tem muito “discurso” e pouca ação? Não sobra espaço para o aluno participar também? É uma “aula-presente”, dada de bandeja ou tem também algum conteúdo para ser explorado e descoberto por eles? Essa aula vai manter o interesse deles durante todo o tempo?
- Use o que sabe de seus alunos, inserindo a matéria no universo deles. Se vou falar de mitologia grega, por que não inserir no contexto de um filme ou mesmo videogame? Eu vi um outro dia que me fez recordar boa parte do que aprendi nas aulas lá nos idos de mil novecentos e bolinha. O game é “The God of War” e tem tudo a ver com mitologia. Por que não pesquisar? Por que dar sempre a mesma aula deixando de lado a individualidade do aluno? Por que não usar futebol (vídeos, jogadas, notícias sobre o assunto) para praticar física? Por que não usar seriados para aprender química?
- Prepare sempre uma brincadeira para iniciar ou encerrar uma aula. Não deixe que seja tudo “aula” dissertativa onde o aluno permanece apático e com a cabeça sabe-se lá onde. Prepare um jogo, uma adivinhação, uma música. Ao mesmo tempo em que se divertem poderão aprender e praticar.
- Surpreenda seus alunos. Mude a posição das carteiras, eleja um “professor por um dia” e nesse dia ele fará as perguntas. Peça a um aluno para “desenhar” ou anotar o que é dito na lousa. Escolha um “ouvidor”, à medida em que você explica ele ouve. Pare depois de alguns minutos, diga que esqueceu e peça a ele para lembrar-lhe o que você disse até ali. Pode ser com ajuda dos outros alunos. Ao começar a aula, pergunte o que os alunos lembram da aula anterior.
Nunca devemos esquecer de nossa experiência de alunos, porque ela é o que temos como vantagem. Nós podemos tirar partido do fato de que todos nós já fomos alunos, mas o aluno nunca foi professor.
Leia também:
Verdade ou mentira? – dinâmica para o início das aulas
Quem sou eu? – dinâmica para o primeiro dia de aula
Dinâmica de grupo para quebrar o gelo
Material didático:
Olá, adorei o blog, mas ñ encontrei dinâmicas p/ aulas de literatura/ensino médio, será q vc pode me ajudar? Já estou seguindo seu blog.
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